As vacinas são um dos melhores meios de extermínio de doenças. São usadas há mais de 2 séculos, e as primeiras a serem desenvolvidas foram para combater a Varíola. Após ajudar a controlar/exterminar doenças como poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche, alguns velhos questionamentos voltaram. Será que as vacinas são efetivas? Elas têm efeitos colaterais que podem nos fazer mal? E a partir desses questionamentos, surge o movimento antivacina. Um movimento que aparentemente pode ser inofensivo, mas na verdade é bem perigoso para a medicina e o controle de doenças.

A varíola, por exemplo, é uma doença infectocontagiosa grave que, por muito tempo, não teve cura. Pessoas morriam por todos os lados, e a única coisa que elas precisavam era de algo que prevenisse a contaminação. Daí surge a vacina, um trunfo que a humanidade devia se orgulhar, mas que, com o tempo, passa a duvidar. Vários estudos já foram desenvolvidos sobre a eficácia da vacina e provaram que, mesmo elas tendo alguns efeitos colaterais, só para pouquíssimas pessoas elas podem resultar em alguma sequela.

Até hoje existem vacinas prevenindo doenças, são elas vacinas contra o Tétano, a Febre Amarela, a Hepatite B, a Coqueluche, a Tríplice Viral (sarampo, caxumba, rubéola) e que já protegeram milhões de pessoas.

Mas o movimento antivacina deixa médicos e especialistas preocupados, pois alega que a quantidade de vacinas que um ser humano toma por ano pode causar um tipo de sobrecarga de imunidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já declarou que a quantidade de vacinas não afeta nenhuma parte da saúde das pessoas e classifica o movimento como um dos 10 maiores perigos para saúde mundial. Desde o fortalecimento desse movimento, o número de pessoas vacinadas caiu drasticamente. Inclusive, espera-se um outro surto de Sarampo, doença que tinha sido considerada exterminada no Brasil em 2016. Atualmente a vacinação impede a morte de 2 a 3 milhões de pessoas por ano e, segundo dados da OMS, se a vacinação aumentasse, poderia impedir mais 1 milhão e meio de mortes.

Depois de todos os fatos abordados, fica nítido que esse movimento tem que ser parado. É necessário correr atrás da informação por fontes confiáveis. A vacinação é algo seguro e é uma arma que podemos e devemos usar no combate a doenças. Pessoas podem morrer porque algumas outras não querem tomar uma vacina para se proteger e também proteger o outro. O médico Dráuzio Varella afirma que as vacinas foram o maior avanço da história da medicina e diz que o movimento antivacina é criminoso. Também diz que não conhece nenhum médico ou especialista que não vacine o seu filho. Dentro da comunidade científica já foram descartadas várias opiniões que criticavam as vacinas e há um consenso de que elas são o melhor jeito de prevenir doenças.

 

Cauê Pereira e Leonardo Selva

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